quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Saiba como 'fazer bonito' nas praias paraibanas no verão 2009
Férias, sol, calor e praia: uma mistura realmente perfeita. Mas como se exibir em um modelito praiero se depois das comilanças do fim de ano os ‘quilinhos a mais’ se multiplicaram? Como ficar exuberante naquele mini-biquíni que você viu na vitrine ou naquela sunguinha esperta? Enfim, como entrar em forma para poder 'fazer bonito' nas belas praias que a Paraíba oferece?
Pensando em responder a essas perguntas e ajudar você a aproveitar esse verão com saúde e sem se preocupar com as gordurinhas localizadas, celulites e estrias, o Paraíba.com.br preparou uma série de matérias com a colaboração da fisioterapeuta Joseane Estrela, 24 anos, que trabalha na área de fisioterapia dermato-funcional. Esta é uma nova área da fisioterapia, voltada especificamente para tratamentos estéticos como a drenagem linfática, uma técnica que ajuda a reduzir medidas da qual trataremos na próxima matéria.
Joseane irá ensiná-lo alguns cuidados para que você esteja com o corpo bonito e saudável para este verão e em plena forma para o carnaval. Nesta primeira entrevista falaremos sobre temas essenciais para manter a saúde, como os cuidados com a pele e a necessidade de manter o corpo hidratado. A fisioterapeuta também fala sobre estrias, celulites e explica quais são os primeiros passos para aqueles que desejam começar a praticar exercícios físicos. Confira a entrevista:
Paraíba.com.br : Joseane, como aproveitar
Saiba mais
sábado, 17 de janeiro de 2009
A CONQUISTA
À época do descobrimento do Brasil a Coroa Portuguesa mantinha um grande e rentável comércio de especiarias com as Índias. Esse comércio desmotivou Portugal a explorar economicamente as riquezas brasileiras até a metade do século XVI, porquanto aqui não encontraram, de início, nem o ouro nem a prata tão valiosos no mercado europeu. Nesse período, piratas franceses frequentavam o nordeste brasileiro e se davam muito bem com os nativos: traziam quinquilharias e levavam o pau-brasil de cuja casca extraiam um pigmento vermelho muito utilizado para colorir tecidos em toda a Europa.
No início de 1574 a jovem filha de Iniguaçu, chefe potiguara, foi aprisionada pelo proprietário do engenho Tracunhaém na capitania de Itamaracá, hoje pertencente ao município de Goiana, em Pernambuco. Os potiguaras, por vingança e insuflados pelos franceses, atacaram e incendiaram o engenho, matando todos os moradores, ato que ficou conhecido como "a chacina de Tracunhaém". O incidente urgiu Portugal para a necessidade de maior controle da região, visando extinguir a presença de franceses no nosso litoral e evitar, no futuro, qualquer possibilidade de ataque indígena à Vila de Olinda e engenhos da região. Em resumo, tornou-se urgente garantir o monopólio do açúcar e o poder econômico da Capitania de Pernambuco, como também iniciar o avanço sobre as terras ao norte.
Assim, no mesmo ano de 1574, o jovem Rei D. Sebastião resolveu desmembrar a Capitania de Itamaracá criando a Capitania Real da Paraíba a partir de Igarassu, no sentido norte, até a Baía da Traição. Ocorre que grande parte dessa área era habitada pelos índios potiguaras e isso foi um complicador que atrasou em 11 anos a conquista do território. Somente após 5 expedições, e com o apoio dos índios tabajaras, os portugueses conseguiram derrotar os potiguaras, expulsar os franceses e fundar a Cidade Real de Nossa Senhora das Neves[1] no dia 05 de agosto de 1585.Vista parcial do centro histórico de João Pessoa Assim, após Salvador e Rio de Janeiro, a Cidade de Nossa Senhora das Neves foi a terceira cidade fundada no Brasil do século XVI (1501-1600).
Apesar de derrotados os valentes potiguaras continuaram a infernizar a vida dos habitantes da cidade até 1599 quando, já sem apoio dos franceses que lhes forneciam suprimentos e sob uma epidemia arrasadora de varíola trazida pelos colonos europeus, foram pressionados a assinar a paz com o governador Feliciano Coelho de Carvalho e se retirarem para o norte.
O cuidado com a defesa da povoação influiu para que o marco zero de fundação fosse escolhido 18 Km acima da embocadura do Rio Paraíba, numa colina que domina todo o atracadouro e grande parte da margem direita do Rio Sanhauá, afluente do Paraíba. O local visava, além disso, facilitar o comércio e o apoio militar à vizinha Capitania de Pernambuco. A povoação, por estar sob domínio da União Ibérica[2] desde 1580, teve as primeiras ruas edificadas dentro de uma geometria de traçados regulares, como vemos na gravura abaixo, obedecendo aos padrões encontrados nas demais colônias espanholas do continente americano, o que diferia das povoações fundadas pelos portugueses.
No início de 1574 a jovem filha de Iniguaçu, chefe potiguara, foi aprisionada pelo proprietário do engenho Tracunhaém na capitania de Itamaracá, hoje pertencente ao município de Goiana, em Pernambuco. Os potiguaras, por vingança e insuflados pelos franceses, atacaram e incendiaram o engenho, matando todos os moradores, ato que ficou conhecido como "a chacina de Tracunhaém". O incidente urgiu Portugal para a necessidade de maior controle da região, visando extinguir a presença de franceses no nosso litoral e evitar, no futuro, qualquer possibilidade de ataque indígena à Vila de Olinda e engenhos da região. Em resumo, tornou-se urgente garantir o monopólio do açúcar e o poder econômico da Capitania de Pernambuco, como também iniciar o avanço sobre as terras ao norte.
Assim, no mesmo ano de 1574, o jovem Rei D. Sebastião resolveu desmembrar a Capitania de Itamaracá criando a Capitania Real da Paraíba a partir de Igarassu, no sentido norte, até a Baía da Traição. Ocorre que grande parte dessa área era habitada pelos índios potiguaras e isso foi um complicador que atrasou em 11 anos a conquista do território. Somente após 5 expedições, e com o apoio dos índios tabajaras, os portugueses conseguiram derrotar os potiguaras, expulsar os franceses e fundar a Cidade Real de Nossa Senhora das Neves[1] no dia 05 de agosto de 1585.Vista parcial do centro histórico de João Pessoa Assim, após Salvador e Rio de Janeiro, a Cidade de Nossa Senhora das Neves foi a terceira cidade fundada no Brasil do século XVI (1501-1600).
Apesar de derrotados os valentes potiguaras continuaram a infernizar a vida dos habitantes da cidade até 1599 quando, já sem apoio dos franceses que lhes forneciam suprimentos e sob uma epidemia arrasadora de varíola trazida pelos colonos europeus, foram pressionados a assinar a paz com o governador Feliciano Coelho de Carvalho e se retirarem para o norte.
O cuidado com a defesa da povoação influiu para que o marco zero de fundação fosse escolhido 18 Km acima da embocadura do Rio Paraíba, numa colina que domina todo o atracadouro e grande parte da margem direita do Rio Sanhauá, afluente do Paraíba. O local visava, além disso, facilitar o comércio e o apoio militar à vizinha Capitania de Pernambuco. A povoação, por estar sob domínio da União Ibérica[2] desde 1580, teve as primeiras ruas edificadas dentro de uma geometria de traçados regulares, como vemos na gravura abaixo, obedecendo aos padrões encontrados nas demais colônias espanholas do continente americano, o que diferia das povoações fundadas pelos portugueses.
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